12 julho 2012

Professor não é operário, e aluno não é parede, diz senador sobre greve

Em discurso nesta segunda-feira, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez um apelo pelo fim da greve dos professores das instituições federais. Ele afirma que a atividade dos professores não pode ser comparada à de um operário da construção civil, pois a cabeça de um aluno "não é uma parede esperando um tijolo". O trabalho de construção pode ser recuperado, mas a atividade do conhecimento fica comprometida, explicou.

Buarque chegou a pedir ao senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que presidia a sessão, que informasse ao governo que já "entramos no século 21". "Creio que o governo ainda não percebeu isso, porque não se justifica uma greve de professores durar 60 dias. Aliás, nem a greve se justifica no século 21", disse o senador. Segundo ele, os professores não também não perceberam o prejuízo que causam ao País com uma greve tão demorada.
O senador pediu ainda que as universidades equilibrem a atenção dada aos cursos da área de humanas e aos da área científica e ressaltou que as reivindicações dos professores são justas. "Quando a universidade para, o País também para na produção do conhecimento. Que haja mais recursos, mas que haja transformação", pediu Cristovam.

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