18 dezembro 2011

O medo do desconhecido - somos co-protagonistas

Durante a formação continuada para os gestores eleitos para o biênio 2012/2013, foi possível perceber que, apesar de conscientes de que uma nova jornada tem início agora, os novos diretores, entre eles os que são jurisdionados pela 7ª Dired, em Santa Cruz/RN, que tem a frente a prof. Karla de França, demonstravam descontração. 
Para os reconduzidos aos cargos e os conduzidos pela primeira vez, prevaleceu o sonho de poder contribuir da melhor maneira possível para que a educação brasileira e do Rio Grande do Norte possa alavancar a um patamar aceitável, para um país em desenvolvimento como o Brasil. O que é fato nas rodas de conversas é que o país precisa avançar antes na educação, que ainda está agonizante. Prova disso já ocorrem neste momento, em que a carência de mão de obra qualificada vem pressionando iniciativas de capacitação profissional ou a "importação" de profissionais capacitados. 
Todos parecem conscientes do desafio que tem pela frente: buscar meios para amenizar o problema da educação ou, da falta da mesma.
Disse Cristovam Buarque, sobre o nosso país: 
"O Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. É 85º em educação e não há tristeza". Em outra ocasião, citou: "Houve o tempo dos construtores de pirâmides e dos construtores de fábricas; agora é tempo dos construtores de mentes".
Talvez sejam poucos - mas não insuficientes - o número de construtores!...
São muitos os sonhos, os desafios, assim como são os obstáculos, os problemas... Mas é também grande a vontade de vencer de cada gestor, que precisa encontrar meios de educar para a vida e para a cidadania, ajudar a formar seres críticos e pensantes... É o momento de seduzir o aluno, atrair a família, envolver a sociedade, chamar a atenção de todos para a problemática educacional. É certo que não poderão fazer tudo, como é certo que em alguns momentos sentir-se-ão desanimados. 
O gênio educador Paulo Freire não nos deixará cair no desânimo:
“Ai de nós, educadores, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis. Os profetas são aqueles ou aquelas que se molham de tal forma nas águas da cultura e da história, da cultura e da história de seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã que eles, mais do que adivinham, realizam."
E se ainda não é suficiente, far-se-á necessário que alguns lembrem a fábula que nos foi contada pelo Dr. Raimundo Dantas, a qual transcrevo adiante. 
É preciso ter em mente: somos co-protagonistas desse enredo que começa agora e não apenas meros figurantes.
(Ana Lúcia)

Aqui, alguns registros do evento:





Reflexão:
NUNCA DESISTA

Para comemorar o aniversário de seu único filho, um poderoso rei resolveu fazer uma grande festa para todos os seus súditos.

Entre as muitas atrações da festa, existia um desafio que interessou a todos: a escalada ao poste. No alto do imenso poste, havia uma cesta repleta de ouro e de comida. Aquele que conseguisse alcançar o topo poderia se deliciar com a comida e pegar para si todo o ouro.

Muitos dos que estavam presentes pretendiam participar daquele desafio.

O rei autorizou o início da prova. O primeiro a participar foi um rapaz alto e forte. Ele tomou uma distância muito curta e começou a subir no poste. Não tinha chegado nem na metade, quando, cansado e irritado, desistiu. Enquanto descia, dizia que o poste era alto demais e que não havia qualquer possibilidade de alguém alcançar aquele prêmio.

Praguejava baixinho para que suas queixas não fossem ouvidas pelo rei, mas sugeriu para aqueles que se aproximavam dele que não tentassem subir, para assim, forçar o rei a diminuir o tamanho do poste.

Alguns súditos, influenciados pelas palavras daquele jovem, sentiram-se decepcionados com o rei e foram embora.

De repente, no meio da multidão, surgiu um menino muito magrinho, de aparência frágil. Aproveitando o tumulto criado pelo tal jovem, a criança saiu correndo e começou sua subida ao poste.

Na primeira tentativa, nada conseguiu.

Quando se preparava para tentar subir novamente, algumas pessoas ao redor, começaram a gritar:

- Desista! Desista! Desista!

Mesmo assim, o menino continuou. Parecia mais convencido do que da primeira vez. Afastou-se e, colocando toda a sua energia, se agarrava ao poste, ganhando altura com muito empenho.

Minutos depois, após ter feito um inacreditável esforço, o menino, diante do olhar admirado de todos, atingiu o topo e a cesta cheia de ouro e comida.

Alguns o aplaudiram; outros não acreditaram, ou apenas comentaram a atitude daquela criança.

O rei, admirado pela determinação do vencedor, imediatamente foi procurar o pai do menino para entender o que aconteceu:

- Meu senhor, como esse menino, tão pequeno e fraco conseguiu alcançar um objetivo tão difícil, enquanto todos o estimulavam a desistir?

O pai do menino, sorrindo com o filho nos braços, esclareceu:

- Duas coisas incentivaram o meu filho a agir desta maneira: a primeira, foi a fome, porque há dias não comemos nada. A segunda, é porque ele é surdo e não ouviu nenhuma palavra desanimadora que lhe gritaram.


LIÇÃO DE VIDA:

Existem muitas dificuldades para se vencer na vida. Porém, não se pode desistir nunca. É preciso tentar quantas vezes for necessário.

Por isso, seja firme e continue persistindo, você vai alcançar a vitória!!!

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