PROERD e CRAS realizam caminhada pelas ruas da cidade e palestra sobre a prevenção de drogas

Na manhã de hoje (25), o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) de Lajes Pintadas juntamente com o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) realizaram uma mobilização pelas principais ruas da cidade, com o tema O DIA “D” CONTRA AS DROGAS.

A caminhada culminou com uma palestra na sede da Câmara Municipal, que foi proferida pelo cabo da PM, Jailson Marques da Silva, que é Coordenador regional do PROERD (Programa Educacional de Resistência as Drogas), em parceria com o Sargento da PM Edmilson Emanuel, responsável pelo policiamento do município, que desenvolve um excelente trabalho de policiamento preventivo e ostensivo no município.

O tema abordado foi o efeito das drogas lícitas (que tem venda autorizada, como é o caso dos medicamentos, das bebidas alcoólicas e do fumo) ou ilícitas (drogas que tem sua venda proibida como crack e cocaína, entre outras) no organismo humano, no sistema nervoso e na sociedade. Também chamadas de tóxicos ou narcóticos, as drogas são substâncias que atuam no organismo, alterando seu funcionamento original e causam conseqüências físicas (como problemas circulatórios, respiratórios e cardíacos), psicólogos (alucinações) e sociais (como exclusão da sociedade, acesso ao crime, etc), podendo levar à morte (overdose).

As drogas são classificadas em quatro categorias: depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito. As depressoras causam a diminuição da velocidade dos estímulos nervosos. São elas, por exemplo, o álcool, a morfina, a heroína e os tranquilizantes. Os estimulantes aumentam a velocidade dos estímulos excitando as áreas sensorial e motora. São elas as anfetaminas, a cocaína e seus derivados. As perturbadoras causam efeito alucinógeno, são elas a maconha, o haxixe, os solventes orgânicos e o LSD (ácido lisérgico). Já as com efeitos mistos englobam dois ou mais efeitos, como o ecstasy.

A dependência química pode causar síndromes de abstinências, lapsos de memória, insônia, sudorese e oscilação da pressão arterial, por exemplo. Quando a quantidade de droga usada passa do limite que o organismo “aguenta” ocorre a overdose. Isso porque o corpo já está debilitado pelo uso das substâncias e não suporta as transformações.

Além disso, o efeito das drogas na sociedade é devastador. Ela altera o caráter e marginaliza o individuo que se exclui e é excluído do convívio social sadio e se coloca à margem da lei.

A mobilização é um apelo pela juventude, não apenas do nosso município, mas do país, para que não permitamos que os nossos futuros profissionais, chefes de família e educadores enveredem pelos caminhos obscuros das drogas. Embora exista uma legislação em vigor que prevê penalidades para a questão das substâncias que causam dependência física e psíquica, ainda é difícil imaginarmos quando isso irá terminar. A defesa segura que temos em mão no momento é a prevenção: proteger nossos filhos e nossa casa, estando sempre alerta a tudo, uma vez que o mal vem de onde menos se espera e um momento de distração pode por vidas a perder.

A palestra contou com representantes de vários segmentos da sociedade Lajespintadense: Secretaria de Assistência Social, Equipe do CRAS, Polícia Militar, alunos e monitores do PETI, professores da rede municipal de ensino, representantes da igreja, através da PASCOM, Conselho Tutelar, escola de reforço IECF, CMDCA, além da diretora da E. E. São Francisco.

Fotos: Maciel Silva e Gilceano de Souza